Comecei a ler Fifty Shades Darker, o livro consegue ser mais mal escrito que o primeiro. Impressionante. Dentro das 20 primeiras páginas a autora resolve o cliffhanger do primeiro romance de uma maneira muito pueril e começa a jogar clichês para o leitor. Sinceramente, eu já teria largado a série se não fosse minha incapacidade de deixar uma história sem final.
Embargo de gaveta: recurso ex officio do juiz, que suspende o andamento do processo até que ocorra a sua prescrição. Faz coisa julgada formal e material.
Agravo de armário: recurso muito utilizado para dar efeito suspensivo a processos diversos nas secretarias judiciais. O processo desaparece misteriosamente. Quando o juiz corregedor aparece, o servidor da secretaria logo o encontra, dizendo: “Aqui está! Estava caído atrás do armário”.
Recurso do guarda-chuva: possui efeitos semelhantes ao agravo de armário, sendo requerido pela parte em processos sem solução à vista. O advogado empurra o processo para baixo do armário com a ponta do guarda-chuva.
Agravo do art. 6º: o processo vai para o cesto (de lixo). Gera vícios insanáveis. Não pode ser recuperado sequer pela restauração de autos.
Embargos auriculares: conversa ao pé de orelha do juiz, que somente pode ser impetrado por advogados habilidosos, dependendo de pressupostos recursais específicos, embora não necessariamente cumulativos, tais como amizade, influência e saldo bancário.
Quando você tem uma posição firmada a respeito disso ou daquilo e acredita que pode oferecer fatos e argumentos para sustentar sua posição, mas todo mundo pensa diferente de você, o que você faz?
Cede à opinião da maioria, como um Maria-vai-com-as-outras, porque é impossível que você esteja certo e todos os outros errados ou continua sustentando sua posição contra tudo e todos?
Bem, se você for político, você cederá imediatamente, porque o que está em jogo, a única coisa que interessa a você, é o voto do eleitor. Na realidade, você não tem nenhuma convicção e sua opinião está ao sabor da quantidade de votos que poderão elegê-lo. Além disso, como bom negociante que é, todo político sabe muito bem que “o freguês tem sempre razão”.
Porém, se você é um homem que tem idéias e as defende ardorosamente, porque acredita que pode fazer isso apresentando fatos bem estabelecidos e sólidos argumentos - mesmo que admita sempre a possibilidade de estar equivocado – você não cederá à opinião da maioria, porque - por mais errado que isto possa parecer – é possível que um indivíduo esteja certo e todo mundo errado, redondamente errado!
Pensar assim pode ser um sinal de um indivíduo teimoso e obstinado, que jamais dá seu braço a torcer. Mas pode também ser um sinal de um indivíduo que jamais abre mão de sua posição quando ele acredita em algo e acredita estar de posse de fatos e argumentos capazes de embasar suas convicções.
São Tomás de Aquino - que além de santo, era também um grande filósofo -assumiu a defesa de Jó quando todos até então o consideravam um indivíduo insensato, teimoso e obstinado em sua vã pretensão de contra-argumentar com Deus.
O referido filósofo sustentou sua defesa baseado na idéia de que quando um indivíduo acredita firmemente ter razão e apresenta justificativas para aquilo em que acredita, ele está apto a discutir com qualquer um, até mesmo com Deus. Sendo a razão um dom ofertado ao homem por Deus, é de se esperar que ele faça uso da mesma para fundamentar aquilo que pensa ser correto.
E só para contrariar a opinião da maioria impensante, a idéia de que é possível que um indivíduo esteja certo e que todo mundo esteja errado pode ser alicerçada em alguns fatos históricos paradigmáticos.
Na época de Galileu (1564-1642) todos – do mais ignorante camponês até os mais bem instruídos e sábios - acreditavam piamente que a terra era plana; mas o brilhante cientista moderno não só pensava como também tinha bons argumentos para mostrar que todo mundo estava errado. E estava mesmo!
Gregor Mendel (1822-1884), o pai da genética, foi considerado louco quando apresentou o resultado de seu experimento com as ervilhas verdes e vermelhas. Suas últimas palavras foram: Meine Zeit wir kommen! (Meu dia chegará!). E chegou mesmo!
Mas há também o caso daqueles que - mesmo coberto de razões e com fatos bem estabelecidos para respaldar sua posição - mudam de idéia por se sentirem pressionados pela opinião pública (ainda que não sejam políticos sequiosos por votos) e por não acreditarem ser possível um só indivíduo estar certo e todo mundo errado.
Um dia depois de admitir a possibilidade de mudar a sua opinião a respeito do fechamento das escolas itinerantes do MST - onde se ensina Marx, Lenin, Che Guevara e estratégias de guerrilha camponesa - o Procurador do Ministério Público do Rio Grande do Sul, Gilberto Thums, deu uma entrevista a Zero Hora e à Rádio Gaúcha.
Entrevistador: “Por que o senhor está tirando o time de campo?”
Thums: “É uma posição suicida. É de extrema antipatia. Sou demonizado em todos os sites do mundo relacionados com o MST. Não tenho apoio do Ministério Público em geral no país inteiro. Então, se eu estou sozinho, estou chegando à conclusão de que estou errado. A pressão é muito forte.” (em Zero Hora, 9/4/2009).
Esta é apenas uma pequena amostra dessa entrevista cheia de verdadeiras ‘pérolas republicanas’. A começar pela pífia inferência de que se alguém defende uma idéia e está sozinho, então sua idéia está errada. Como faz falta um cursinho de lógica elementar! Além disso, pensar assim é incentivar a proliferação de Marias-vão-com-as-outras e não de espíritos dotados de autotelia e capazes de exercer seu senso crítico, conforme manda a boa pedagogia.
E além disso, desde quando um membro do Ministério Público tem que ser simpático a quem quer que seja?! Sua atribuição constitucional precípua é bastante clara: exercer implacável fiscalização da lei e denunciar sempre que a mesma for violada. Doa a quem doer! E no caso do MST são públicas e notórias as incontáveis e continuadas transgressões da lei!
Se estivéssemos nos Estados Unidos, em que promotores são eleitos ou nomeados pelo chefe do Poder Executivo, ainda teria algum cabimento a alegação de pressões da opinião pública, mas estamos no Brasil em que promotores são selecionados mediante rigoroso concurso público e não devem satisfações a eleitores nem tampouco a nomeadores.
No entanto, é um fato espantoso e alarmante a tibieza das instituições neste país em que promotores cedem a pressões de organizações sabidamente criminosas como é o caso dessa caterva de oportunistas e desordeiros, o famigerado MST.
E não menos espantoso e alarmente fato a complacência da maioria avassaladora da opinião pública em relação a “movimentos sociais” do mesmo naipe que o MST. Poucos emitiram uma nota de repúdio às referidas tibieza e complacência. Eis uma ilustre exceção:
“A Associação dos Oficiais da Brigada Militar do Rio Grande do Sul veio a público manifestar seu apoio às iniciativas de restabelecimento das normas constitucionais e infraconstitucionais realizadas pelo Ministério Público do Rio Grande do Sul, em especial pela iniciativa do Procurador de Justiça Gilberto Thums, em face das reiteradas ações de desrespeito à integridade física e do direito de propriedade perpetrada por chamados ‘movimentos sociais’ encabeçados pelo MST.”
“O histórico de esbulho e destruição desse autodenominado ‘movimento social’, que não passa de um movimento organizado que busca a instauração de um Estado totalitário em nosso país (o grifo é meu), requer do poder público, em especial do fiscal da lei, o MP, ações eficazes para que a lei não reste desmoralizada e o direito de cada cidadão de viver em paz em sua propriedade, no campo e na cidade, seja respeitado”.[em diegocasagrande.com.br, 10/4/2009].
Indagado pelo entrevistador se ele se sentia ameaçado, Gilberto Thums fez uma revelação capaz de pôr nossos cabelos em pé:
“Estou recebendo sinais fortes. Tudo que falo com as pessoas em off pelo telefone está sendo gravado.(...) Aconteceu também de uma pessoa jogar o carro contra mim enquanto estava fazendo as minhas corridas. Na hora, achei que fosse um louco. Depois que passou o susto, fiquei pensando a que se deve isso. Talvez eu esteja com paranóia [obs. minha: entenda-se: padecendo de um delírio persecutório típico da paranóia], mas muitas coisas estão mudando na minha rotina” [fonte: Zero Hora, 9/4/2009].
Não, não se trata de perseguição imaginária decorrente de delírios persecutórios, caro Procurador, mas sim de perseguição real feita por delinqüentes a serviço de ideologias espúrias. Tudo que eles queriam era amedrontá-lo e, ao que parece, lamentavelmente, conseguiram alcançar seu objetivo.
Bem, eu comentei com algumas pessoas sobre essas coletâneas, que são basicamente CDs compilados pelos usuários do Fórum HBDIA uns anos atrás. Caso tenham interesse podem nos visitar em nossa nova casa http://www.fhbd.org/.
Download Volume I
Download Vol II
Download Vol III
Download Vol IV
1. Pegar o livro mais próximo (O MAIS PRÓXIMO, não outro!).
2. Abrir na página 161.
3. Procurar a 5ª frase completa.
4. Colocar a frase no blog.
5. Não escolher a melhor frase nem o melhor livro!
"Eu te amo muito, eu te amo mais do que ninguém, mas preciso viver"
Livro - Monsieur Parent
Autor - Guy de Maupassant
http://www.bash.org/?414593
DragonflyBlade21: A woman has a close male friend. This means that he is probably interested in her, which is why he hangs around so much. She sees him strictly as a friend. This always starts out with, you're a great guy, but I don't like you in that way. This is roughly the equivalent for the guy of going to a job interview and the company saying, You have a great resume, you have all the qualifications we are looking for, but we're not going to hire you. We will, however, use your resume as the basis for comparison for all other applicants. But, we're going to hire somebody who is far less qualified and is probably an alcoholic. And if he doesn't work out, we'll hire somebody else, but still not you. In fact, we will never hire you. But we will call you from time to time to complain about the person that we hired.
http://www.bash.org/?151227
IronChef Foicite: well, there's a lot of reasons
IronChef Foicite: i mean, roses only last like a couple weeks
IronChef Foicite: and that's if you leave them in water
IronChef Foicite: and they really only exist to be pretty
IronChef Foicite: so that's like saying
IronChef Foicite: "my love for you is transitory and based solely on your appearance"
IronChef Foicite: but a potato!
IronChef Foicite: potatos last for fucking ever, man
IronChef Foicite: in fact, not only will they not rot, they actually grow shit even if you just leave them in the sack
IronChef Foicite: that part alone makes it a good symbol
IronChef Foicite: but there's more!
IronChef Foicite: there are so many ways to enjoy a potato! you can even make a battery with it!
IronChef Foicite: and that's like saying "i have many ways in which I show my love for you"
IronChef Foicite: and potatos may be ugly, but they're still awesome
IronChef Foicite: so that's like saying "it doesn't matter at all what you look like, I'll still love you"
Ontem mesmo o Thiago me mostrou umas músicas do Beatallica e hoje eu baixei a discografia deles, que é bem pequena por sinal. Curti o som e a história da banda, os caras foram processados pela Sony (que detem boa parte dos direitos autorais dos Beatles) e o próprio Metallica bancou a defesa dos caras! A banda se dedica a misturar músicas do Metallica e dos Beatles, misturando letras, melodias e tudo mais.
Eu recebi meu diploma do ensino médio ao som de Sgt. Pepper's Lonely Hearts Club Band (Reprise) e se a formatura da faculdade fosse hoje eu entraria com Sgt. Hetfield's Motorbreath Pub Band (Reprise).
Vale a pena correr até o site de torrents mais próximo e baixar as músicas dos caras. E caso tu seja contra a pirataria não tem problema, eles são favoráveis a livre distribuição do material.
Como vocês já devem ter ouvido falar, faleceu essa semana Richard Wright, tecladista e membro fundador dos Pink Floyd. Meu conhecimento da banda e da própria história do rock é muito exíguo, portanto abro espaço para o texto de um colega meu de faculdade.
Sem mais delongas segue abaixo o texto:
Segunda-Feira, dia 15 de Setembro de 2008. Esta data será lembrada na história do Rock por dois motivos muito importantes: comemoramos os 33 anos do lançamento do clássico álbum Wish You Were Here do Pink Floyd e recebemos, tristemente, a notícia de que Richard Wright, tecladista do grupo, nos deixou para sempre.
Richard Wright fundou o Pink Floyd em 1966, juntamente com Syd Barrett, Nick Mason e Roger Waters. Sua contribuição para a música do Pink Floyd já pode ser ouvida no primeiro álbum da banda "The Pipers at the Gates of Dawn" (1967) no qual são encontradas seqüências de acordes inesperadas na música popular, revelando as raízes jazzísticas de Wright.
A medida que a música do Pink Floyd evoluiu para um caminho diverso dos "contos de fada psicodélicos" de Syd Barrett — afastado do grupo em 1969 — tornando-se um tipo de som atmosférico, espacial, glacial, a preeminência de Wright aumentou. Os teclados de Rick traziam a ambiência sonora que servia de suporte às "idas ao espaço" das guitarras de David Gilmour, que foi chamado a se juntar ao grupo em face da incapacidade mental de Barrett, decorrente de sua esquizofrenia e seu notório abuso de drogas. Um fato interessante é que Gilmour e Wright formaram uma grande amizade, tendo a parceria resistido a todas as crises da banda.
Em 1973 o mundo conheceu uma das maiores declarações artísticas do século XX. O Pink Floyd lançou o álbum "The Dark Side of the Moon", um manifesto musical e poético sobre as aflições da vida do homem moderno. E a contribuição de Rick Wright para o álbum é genial. A força das notas na faixa "Breathe", o duelo com a guitarra de Gilmour na base para os vocais de "Time", o enfeitiçante encadeamento de acordes em "The Great Gig in the Sky" e a melancolia na introdução de "Us and Them" são expressões máximas daquilo que podemos chamar de arte musical.
Já no álbum "Wish You Were Here" (1975), Wright foi fundamental ao fornecer a base para a construção de uma música que é freqüentemente descrita como uma "catedral sonora", intitulada "Shine On You Crazy Diamond". Alguns ousam dizer que "Shine On" é a canção com os arranjos de teclado mais belos da história do Rock.
A partir de então, nos álbuns "Animals" (1977) e "The Wall" (1979), Wright preferiu manter-se em um plano mais distante na obra do Pink Floyd. Roger Waters, em um de seus momentos não muito brilhantes, forçou Rick a se demitir da banda em 1980. O insucesso do álbum "The Final Cut" (1983) é em muito é atribuído, pela crítica e pelos fans, à ausência do toque distinto dos teclados de Wright.
Com a saída de Roger Waters do Pink Floyd em 1985, após longa disputa judicial com David Gilmour, Rick foi chamado a juntar-se novamente a banda, tendo contribuído pouco no processo de criação do álbum "A Momentary Lapse of Reason" (1987). Cabe ressaltar que este álbum representa um esforço solitário e heróico de David Gilmour em reerguer o nome do Pink Floyd. Entretanto, na longa turnê que se seguiu ao lançamento desse trabalho, a figura sempre simpática de Rick foi determinante para o sucesso do grupo no palco.
Poucos anos depois, em 1994, com o lançamento do álbum "The Division Bell", Rick voltou a contribuir ativamente para as composições do Pink Floyd. No último álbum de estúdio do grupo, canções como "What Do You Want From Me" e "Keep Talking" mostram os teclados de Wright novamente lado a lado com as guitarras de Gilmour como nos velhos tempos de "Dark Side".
A amizade entre Gilmour e Rick possibilitou a participação do tecladista nos trabalhos "David Gilmour in Concert" (2002), On An Island (2006), Live at the Royal Albert Hall (2007) e Live in Gdansk (2008), todos da carreira solo de David.
Rick Wright também lançou dois álbuns solo chamados "Wet Dream" (1978) e "Broken China" (1996) e esteve ativo até os últimos dias de sua vida, quando travou uma curta batalha contra o câncer.
Richard Wright nos deixou, mas o seu legado permanece vivo nos nossos corações e em alguns dos melhores álbuns da história do Rock.
Alan Ianke dos Santos, 16 de Setembro de 2008 – Porto Alegre/RS.